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Amarante

 

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Localização


Amarante é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Tâmega e Sousa.

Os seus limites geográficos compreendem, a Norte, o Município de Celorico de Basto, a Nordeste, o Município de Mondim de Basto, a Este, o Município de Vila Real e o Município de Santa Marta de Penaguião, a Sul, o Município de Baião, Marco de Canaveses e Penafiel, a Oeste, o Município de Lousada e a Noroeste, o Município de Felgueiras.

 

Caraterísticas Geográficas

É sede de um município com 301,33 km² de área, o que o torna o maior concelho do distrito do Porto. Tem 56 264 habitantes, subdivididos em 26 freguesias.

A beleza de Amarante radica na sua paisagem de relevo acidentado, dividido pela passagem do Rio Tâmega. Cerca de 80% do concelho encontra-se abaixo dos 600 metros de altitude e, em simultâneo, a presença de grandes relevos como a Serra do Marão e a Serra da Aboboreira são dos traços mais marcantes do horizonte amarantino.

A agricultura, a construção civil, o setor das madeiras, algum pequeno comércio e a indústria constituem o tecido principal da economia do concelho. Outras atividades complementares como a silvicultura, a metalomecânica e o setor terciário também desempenham um papel de relevo em Amarante.

 

História

Tudo indica que Amarante deve a sua origem aos povos primitivos que demandaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça com exatidão o nome dos seus fundadores. Há também registos posteriores de povoamento, já na Idade do Bronze e mais tardiamente da civilização Romana, mais dispersa pelo território.

Julga-se que o primeiro edifício a ser erguido, nos limites da atual cidade de Amarante, terá sido a Albergaria do Covelo do Tâmega, no séc. XII, por ordem da rainha D. Mafalda, esposa de D. Afonso Henriques. Estas albergarias eram construídas em locais pouco povoados e destinavam-se a albergar os viajantes, especialmente os mais pobres, com dificuldades em encontrar assistência nas suas deslocações pelo território.
Apesar de já existirem, nessa época, as igrejas de S. Veríssimo e de Lufrei e outras igrejas também de estilo românico, no concelho, à volta das quais se estabeleciam as populações, crê-se que a Albergaria foi o embrião da povoação que começaria a estabelecer-se um século mais tarde, nos limites daquele que é hoje o centro histórico da cidade.

O caráter da cidade surge frequentemente associado ao religioso. Amarante “nasce” aquando da chegada de um pregador com fama de santo no século XIII, S. Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde-Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém. O pregador apaixona-se pelo lugar, constrói uma ermida e começa a criar condições para ali nascer um povoado. Começa por construir uma ponte sobre o Tâmega (que viria a ruir em 1763, fruto das cheias do Rio Tâmega), que induz a fixação das pessoas.

Depois, a própria fama de santidade de Gonçalo vai atraindo sempre mais povo. O elemento religioso está bem presente na génese da cidade atual. Algum caminho de Santiago, vindo do sul, também passaria próximo de Amarante, e os peregrinos, conhecendo a fama do santo pregador, não resistiriam a fazer um pequeno desvio para o ver e ouvir em pessoa. Alguns acabariam por se fixar ali definitivamente.

Entretanto, por toda a região, numerosos mosteiros vão surgindo e funcionando como centros difusores de cultura e incentivadores de povoamento. Muito mais tarde, as monjas de Santa Clara desenvolvem uma doçaria que ainda hoje é possível encontrar na cidade, embora já fora do âmbito conventual. E as mais importantes manifestações coletivas – as festas e romarias têm ainda que ver com a religião. Destaque, naturalmente, para a maior de todas – a de São Gonçalo – no primeiro sábado de cada junho.

Amarante encontra-se implantada numa zona de grande fertilidade agrícola e que esta gerou uma aristocracia rural culta, que levantou belíssimos solares e propiciou o aparecimento de grandes vultos no campo das artes e das letras, como Teixeira de Pascoaes, que emprestou o seu génio à literatura, e Amadeo de Souza Cardoso um dos maiores expoentes da pintura moderna.

 

O que posso visitar

No Centro Histórico da cidade merecem referência a Ponte, o Convento e Igreja de S. Gonçalo, as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, a Casa da Cerca e o Solar de Magalhães. Fora da urbe o destaque vai para os antigos Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega e para o estilo românico do Mosteiro de Travanca e das Igrejas de Telões, Mancelos, Jazente, Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar. As festas grandes em Amarante, em honra de S. Gonçalo acontecem no primeiro fim de semana de junho. O feriado municipal tem lugar a 8 de julho. No concelho, na área do artesanato, o destaque para o barro negro de Gondar, a cestaria, as rendas e os bordados, as mantas e as meias de lã.

Para saber quais as aventuras que pode viver em Amarante, clique aqui.

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