Agustina Bessa-Luís
AGUSTINA BESSA-LUÍS
Nasce em Vila-Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922.
Devido a necessidades do pai de Agustina, a família morou em diferentes localidades como o Porto ou Póvoa de Varzim, mas a sua obra foi maioritariamente marcada pela região duriense, onde passou largas temporadas da infância e adolescência.
Desde criança que se manifestou o seu gosto por escrever histórias e pela leitura começando pelos livros da biblioteca do avô materno e na juventude chega a escrever dois romances com o pseudónimo de Maria Ordoñes: o primeiro Ídolo de Barro, que não publica, e o segundo Deuses de Barro do qual desapareceu o manuscrito mas existe o datiloscrito.
Em 1945, casa com Alberto Luís, no Porto, que conhecera através de um anúncio de jornal posto pela escritora procurando pessoa culta com quem se corresponder.
Estreou-se como romancista em 1948 com a novela Mundo Fechado
É em 1953, com o romance A Sibila, ao qual foi atribuído o prémio Delfim Guimarães e Prémio Eça de Queiroz
Desde então manteve um ritmo de publicação de uma obra por ano, pouco comum nas letras portuguesas, com algumas das suas obras a serem adaptadas ao cinema nomeadamente com Manoel de Oliveira
Tornou-se conhecida não só como romancista, mas também como autora de peças de teatro, guiões para cinema, biografias, ensaios e livros infantis, e a sua obra conta até ao momento com mais de meia centena de títulos.
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