Amadeo de Souza-Cardoso
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
Nasce a 14 de novembro de 1887, em Manhufe, freguesia de Mancelos, concelho de Amarante.
Em 1905, Amadeo começou a perseguir o desejo de estudar Arquitetura, primeiro em Lisboa e acabando por partir para Paris, aos 19 anos.
Acaba por desistir da Arquitetura para se dedicar inteiramente à Pintura e, em 1908, aluga um estúdio que se torna local de reunião frequente de vários artistas portugueses – Manuel Bentes, Emmérico Nunes, Eduardo Viana, Domingos Rebelo, Francisco Smith, entre outros.
Também chegou a travar amizade com figuras como Anglada Camarasa, Amadeo Modigliani (com quem chegou a fazer uma exposição conjunta), Boccioni, Severini, Gaudi, Sola e o casal Delaunay.
Casou em Portugal com Lúcia Pecetto no ano de 1914.
Expôs os seus trabalhos em importantíssimos locais, como por exemplo: XVIII Salon des Indépendants e no Salon d’Automme (Paris), Armory Show, (Nova Iorque, Chicago e Boston).
Com a eclosão da Guerra em Madrid, regressou a Manhufe, Amarante.
O terceiro número da Revista Orpheu seria publicado com a inclusão de obras de Amadeo.
Em 1916, realiza duas exposições em Portugal: a primeira, em novembro, no Porto, no Jardim Passos Manuel, com o título: “Abstraccionismo”, que é recebida com hostilidade por parte do público. Em Lisboa, a mesma, realiza-se na Liga Naval, não tem título e é acompanhada por um texto/manifesto de Almada Negreiros.
A 25 de Outubro de 1918 morre em Espinho, vítima da epidemia “pneumónica” que assolou a Europa no final da Guerra.
Ficou reconhecido como um doa grandes pintores modernistas portugueses, pertencente à primeira geração.
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